O mercado do futebol nunca movimentou tanto dinheiro. E o ranking dos clubes mais ricos do mundo em 2025 deixa isso claro. Com receitas bilionárias, estádios modernos e marcas globais cada vez mais influentes, os maiores clubes do planeta redefinem o patamar financeiro do esporte.
Do tradicional Real Madrid ao (já não tão) emergente Manchester City, passando pela força comercial da Premier League, confira abaixo o ranking completo e atualizado dos 10 clubes mais valiosos do mundo e entenda o que impulsiona cada gigante.
- Real Madrid (Espanha)
Valor de Mercado: € 5,8 bilhões
Receita Anual: € 1,04 bilhão
O Real Madrid foi o primeiro clube na história a superar a barreira de 1 bilhão de euros em receitas numa única temporada. O novo Santiago Bernabéu e contratos massivos com a Adidas e Emirates impulsionam esse valor, além de possuírem o elenco mais valioso do mundo.
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- Manchester United (Inglaterra)
Valor de Mercado: € 5,6 bilhões
Receita Anual: € 770,6 milhões
Apesar de uma performance esportiva oscilante nos últimos anos, a “marca” Manchester United continua sendo uma máquina de fazer dinheiro. Muito por causa da sua base gigantesca de torcedores e acordos de patrocínio recordes (como com a Qualcomm/Snapdragon).
- Barcelona (Espanha)
Valor de Mercado: € 4,9 bilhões
Receita Anual: € 760,3 milhões
O Barcelona segue no pódio financeiro graças ao poder de sua marca global e ao retorno ao Camp Nou renovado, que projeta aumentar drasticamente as receitas de matchday.

- Liverpool (Inglaterra)
Valor de Mercado: € 4,6 bilhões
Receita Anual: € 714,7 milhões
Com um modelo de gestão sustentável, o Liverpool maximiza suas receitas comerciais e de transmissão, beneficiando-se imensamente da popularidade global da Premier League.
- Manchester City (Inglaterra)
Valor de Mercado: € 4,5 bilhões
Receita Anual: € 837,8 milhões
Se olharmos apenas para o dinheiro que entra no caixa (receita), o City é o 2º clube mais rico do mundo, superando o United e o Barcelona. O sucesso esportivo contínuo (dominância na Premier League) traduz-se em premiações altíssimas e receitas de transmissão. No entanto, sua “marca” vale um pouco menos que a dos rivais acima.

- Bayern de Munique (Alemanha)
Valor de Mercado: € 4,3 bilhões
Receita Anual: € 765,4 milhões
O gigante bávaro é um modelo de estabilidade financeira. Sem dívidas significativas, o Bayern mantém receitas comerciais fortíssimas graças ao apoio corporativo da elite alemã (Audi, Allianz, Telekom).
- PSG (França)
Valor de Mercado: € 4 bilhões
Receita Anual: € 805,9 milhões
O PSG tem uma das maiores receitas do mundo, impulsionada por acordos comerciais estatais (Qatar) e parcerias de lifestyle (como a marca Jordan). Contudo, sua valoração total é levemente menor que a dos gigantes ingleses e espanhóis devido à menor atratividade global dos direitos de TV da liga francesa.

- Arsenal (Inglaterra)
Valor de Mercado: € 2,9 bilhões
Receita Anual: € 716,5 milhões
A volta do Arsenal à elite competitiva, brigando pelo título da Premier League e jogando a Champions League, fez as receitas dos Gunners dispararem, ultrapassando rivais londrinos.
- Tottenham (Inglaterra)
Valor de Mercado: € 2,8 bilhões
Receita Anual: € 615 milhões
O Tottenham é um caso de sucesso imobiliário. Seu estádio ultramoderno é um dos mais rentáveis do mundo, gerando receitas massivas não só com futebol, mas com shows e jogos da NFL.
- Chelsea (Inglaterra)
Valor de Mercado: US$ 2,8 bilhões
Receita Anual: € 545,5 milhões
O Chelsea passou por uma reestruturação financeira agressiva sob a nova propriedade (Clearlake Capital), investindo bilhões em jogadores jovens para valorizar o ativo a longo prazo.
E os mais ricos por continente?
Fazendo um recorte por continentes dos clubes mais ricos do mundo, o Real Madrid, claro, está no topo da Europa. E nos demais continentes? Veja abaixo:
- América do Sul: Flamengo (Brasil)
Valor de mercado estimado: € 625 milhões
Com receitas anuais recorrentes superando a barreira de € 215 milhões, o Rubro-Negro se posicionaria, em termos de arrecadação, próximo à 40ª posição global, rivalizando com clubes médios da Premier League.
Apesar da gestão financeira exemplar, a desvalorização cambial do Real frente ao Euro impede que o clube finalista da Libertadores 2025 suba mais degraus no ranking.
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- América do Norte, Central e Caribe: Los Angeles FC (Estados Unidos)
Valor de mercado estimado: € 1,19 bilhão
Embora o Inter Miami de Messi tenha mais mídia, o LAFC lidera nos fundamentos financeiros: possui estádio próprio altamente rentável e lidera a MLS em receitas operacionais consistentes.
- Ásia: Al-Hilal (Arábia Saudita)
Valor de mercado estimado: € 243 milhões
Apoiado pelo fundo soberano saudita (PIF), o clube não opera com a mesma lógica de “lucro” dos ocidentais, mas possui o maior orçamento do continente, pagando salários astronômicos.
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- África (CAF): Al Ahly (Egito)
Valor de mercado estimado: € 95 milhões
Conhecido como o “Real Madrid da África”, o Al Ahly domina o futebol africano. Sua riqueza vem de um modelo corporativo robusto, patrocínios estatais e privados pesados (telecom e bancos) e premiações constantes por vencer a Liga dos Campeões da África (são 12 títulos).
- Oceania: Auckland City (Nova Zelândia)
Valor de mercado estimado: € 5 milhões
O futebol na Oceania é majoritariamente semiprofissional. O Auckland City é o “rei” do continente e sempre participando do Mundial de Clubes, mas seus números são modestos.
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Metodologia da pesquisa
Para definir quais são os clubes de futebol mais ricos do mundo em 2025, o ranking unifica metodologias de autoridades financeiras como a Forbes e a Deloitte.
A Forbes calcula o valuation (valor de mercado), uma estimativa de preço de venda que considera ativos fixos (como estádios modernos), valor da marca global e a estrutura de dívidas.
Já a Deloitte, através do Football Money League, foca estritamente nas receitas operacionais geradas na temporada (bilheteria, direitos de transmissão e acordos comerciais), servindo como o principal indicador de liquidez e saúde financeira imediata.

A análise também incorpora o valor de mercado dos elencos, monitorado por plataformas especializadas como Transfermarkt e CIES Football Observatory.
Essa métrica é fundamental, pois jogadores de elite representam ativos líquidos de alto valor que impactam diretamente o potencial de negociação do clube.
A combinação desses três pilares — patrimônio físico e marca, dinheiro em caixa e capital humano — compõe o cenário, justificando a hegemonia da Premier League e dos espanhóis.
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